Nas muitas pesquisas que realizamos sobre o para-karate, não há muitas informações de quem começou a adaptar este esporte. Mas, conseguimos identificar nas pesquisas que a população de pessoas com deficiência do Brasil, estão mais ativos, tanto no mercado de trabalho, quanto em diversos esportes, incluindo recentemente a modalidade  karate.

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Acreditamos que as portas foram se abrindo quando começamos a inclui-los socialmente desde as escolas, diminuindo o preconceito de que a pessoa com algum tipo de deficiência física, motora ou intelectual não sejam capazes, sendo que superam as dificuldades das deficiências com muita força, garra e determinação.

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Desde que a lei da Inclusão iniciou em janeiro 2016 (Lei 13.146/2015), abrangendo 46 milhões de brasileiros chegando para derrubar as barreiras que existem, transformando a pessoa com deficiência em uma pessoa ativa, capaz de superar barreiras e trazendo facilidades e dando benefícios para a mobilidade, ingresso ao mercado de trabalho e inclusão ao encaminhamento ao estudo e outras necessidades que a pessoa com deficiência precisa.

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O karate é uma arte marcial japonesa que surgiu na ilha de Okinawa e o mestre Gichin Funakoshi leva para fora da ilha com intuito de propagar o karate em todo o Japão transformando homens simples em homens úteis à sociedade. Tendo mais destaque na 2 Guerra Mundial, com o interesse dos soldados daquela arte marcial e assim propagando o karate pelo mundo, ganhando adeptos em cada canto do mundo.

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Assim, porque não adaptar esta arte marcial para os nossos PCDs (pessoas com deficiências).

A sigla PCD foi criada em uma convenção sobre os Direitos da Pessoa com deficiência das Nações Unidas, em 2006, desde então sendo utilizada em diversos momentos na evolução de seus direitos, mas no karate utilizamos o Para-karate ou Paratleta.

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Analisando diversos artigos identifiquei que não temos muitas evidências históricas, sendo assim, não temos uma cronologia certa para se dizer que “esse ou aquele Sensei” é o idealizador ou facilitador do Para-karate.

Mas começarmos nossa história do Para-karate pela idealização da WKF que em 2006, criou uma Comissão com a promessa de integrar, desenvolver e promover competições inicialmente demonstrativas de Kata.

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2015 a WKF reformulou sua comissão incluindo a essa comissão o Comitê Internacional de Paraolimpíadas refletindo na organização e no progresso das competições.

A primeira apresentação 2012 em uma competição publica foi no Word Championships em Paris, com um crescimento em questão de atletas mais preparados e que até hoje dão um show de técnica, budô e superação ao karate.

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Os olhos do mundo estavam a partir daquele momento voltado a atletas que levam a sério a palavra superação. Para desenvolver e ampliar o conhecimento do para-karate os Senseis devem se aplicar nos estudos em relação as dificuldades físico, motoras, emocionais e sociais, forma de lidar com as diversas deficiências e o principal acreditar que essa arte marcial pode mudar a vida daquela pessoa.

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O COI estabelece dois parâmetros para a aceitação de um esporte como olímpico: ser praticado em muitos países (membros) e ser representado por uma entidade mundialmente reconhecida. Em 2016, o Comitê Olímpico Internacional - COI aprovou o karate como modalidade olímpica para os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020.

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Voltando a pesquisa cronológica do crescimento do Para- karate, volto-me ao olhar para o crescimento da arte em nosso país, que mesmo  recentemente se adaptando a lidar com as pessoas com deficiência socialmente dizendo, busco diversos nomes de Senseis, professores, educadores físicos e até mesmo atletas empolgados na melhora desta categoria, idealizando o crescimento do para- karate.

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Por muitas vezes questionamos se os técnicos estavam prontos para treiná-los, árbitros comum olhar mais observador para cada atleta. Porque não algumas mudanças de mobilidade e o sonhar por uma adaptação nas regras? E assim, surgiu um projeto.